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Banco Real incentiva Natal mais social

Projeto social e Cultural para o Natal encanta o publico.
Por Jessica Fiuza

A avenida Paulista é famosa por ser a mais importante avenida da cidade de São Paulo, e é onde se concentra o maior polo tanto economico quanto cultural da cidade. Nas vésperas do natal a avenida esta sempre toda decorada e encantadoramente perfeita. Os lugares mais enfeitados estão concentrados entre a Consolação e o Parque Trianon. Iluminada e com tantos eventos como o coral do banco Santander, fica dificil até mesmo saber para onde olhar. Porém um lugar parece ser inevitavel de se entrar, a casa do Papai Noel.

Na faixada foram colocados, ursos, caixas de presentes, um trenzinho e muitas luzes e laços. Dentro do Banco Real, foi montado um imenso cenário com pinheirinhos e duendes, quebras nozes e bolas coloridas que ficam penduradas no teto. Valorizando a cultura natalina das mais diversas etnias, o cenario é cheio de surpresas. Entre 24 de novembro e 24 de dezembro, as crianças que visitarem a exposição também poderão freqüentar as Oficinas do Papai Noel. Nelas há duendes que ensinam a confeccionar arranjos, o cantinho da internet, aulas de educação financeira e reciclagem. As oficinas acontecem de uma hora em uma hora, entre 9h00 e 17h00, e são gratuitas.


Programção da Exposição de Natal

Endereço: Sede do Banco Real na Avenida Paulista, 1374.
Período: de 24 de novembro a 4 de janeiro de 2009 das 09:00 ás 23:00 hrs
Dias 25, 31/12 e 01/01/09: Fechado

Cultura: um bem de todos, ou não

Centralização dificulta acesso aos espaços culturais.
Por: Débora Dias

São Paulo é, sem dúvidas, uma das cidades mais importantes do país. Sempre foi vista como sinônimo de melhores condições de trabalho e de vida. Mas o que dizer quanto ao investimento feito em cultura e lazer?

O que podemos perceber hoje é uma centralização dos espaços culturais em alguns bairros da cidade, geralmente não acessíveis a todos, e algumas exceções “perdidas” pelos bairros mais simples. Digo exceções pois, geralmente, são espaços mantidos pela própria comunidade local sem muita atenção do governo, fato.

Vamos usar como exemplo as bibliotecas: são aproximadamente oitenta, espalhadas por todas as regiões da cidade. As principais estão em boas condições, como é o caso da Biblioteca Prefeito Prestes Maia, em Santo Amaro, bairro importante da zona sul. Lá as estantes estão abarrotadas de livros, tanto que a aceitação de doações foi interrompida por uns tempos.

Porém, se olharmos um pouco mais longe, encontraremos escolas públicas com bibliotecas praticamente vazias ou com livros em péssimas condições de uso; e as dos Centros Educacionais Unificados – CEUs que são voltadas apenas para o público infantil.

Os museus também apresentam esse problema de localização. O Museu da Língua Portuguesa, por exemplo: apesar de apresentar preços baixos e ter como assunto principal a nossa língua – importantíssimo no desenvolvimento intelectual de nossas crianças – é de difícil acesso, mesmo estando próximo a estação Luz do metrô.

É importante observar que, para uma grande parcela da população, gastar dinheiro com ônibus e metrô para visitar museus e arcar com o valor, mesmo que simbólico, da entrada não é algo viável.

Isso tudo acaba afastando a população desses locais, e conseqüentemente, de informações e experiências que poderiam contribuir, e muito para a bagagem cultural das pessoas, principalmente dos jovens.

E o que fazer para reverter essa situação?

O governo tem desenvolvido projetos como o ônibus-biblioteca, uma biblioteca móvel que leva um pouco de literatura às regiões onde não existem espaços destinados a esse fim, e a inauguração de pequenas bibliotecas em algumas estações do metrô.

Mas será que apenas isso é suficiente, ou poderiam existir outras soluções?

O outro talento de Kevin Costner

Por: Renata Kelly




Além de atuar, ele tem uma banda, a Modern West, na qual canta e toca guitarra. Costner e seus parceiros de grupo se apresentaram em Juechen, na Alemanha, nesta segunda-feira, 12. Eles seguem em turnê pelo país, onde fazem shows em Bremen, Mannheim e Munique.


O que distancia o homem da arte?

Por: Larisse Alves





Arte, cultura e entretenimento são, muitas vezes, privilégios ainda não acessíveis a todos. Os principais motivos dessa distinção são: o alto custo de alguns eventos e a falta de familiaridade das pessoas com estes assuntos.

Embora a mídia incentive o interesse pela leitura e pelas outras manifestações culturais, o Brasil ainda está longe de ser um país formado por leitores assíduos e amantes da arte.

Mas por que este distanciamento da cultura e do conhecimento? Esta idéia de que o brasileiro não se interessa por cultura é fundamentado na verdade ou no senso comum que se arrasta por anos de história?

Recentemente foi apresentada uma proposta do Governo Federal para um “bônus” concedido aos trabalhadores para fins culturais. Esta medida resolveria a falta de acesso da população a estes espaços que ainda hoje são considerados restritos e elitizados?

A iniciativa pode ser considerada como um primeiro passo, porém, não são apenas as restrições financeiras que impedem a formação cultural: crianças e jovens demonstram pouco interesse pela leitura, por exemplo. Lêem apenas alguns dos livros exigidos pelo vestibular e preferem outro tipo de lazer que não os culturais. Estão habituados à facilidade proporcionada pela internet e passam grande parte do tempo jogando vídeo games ou com brinquedos de última geração.

Porém, vamos levar em conta a questão do preço e da dificuldade de acessibilidade existe e não pode ser ignorada pois, este é com certeza um dos principais fatores que contribuem para o distanciamento entre homem e arte: exposições, peças de teatro, cinemas, shows e outros são oferecidos à população por um preço acima do que a maioria das pessoas podem pagar, dando espaço para a exclusão social.

O preço elevado muitas vezes se deve ao alto custo para a produção dos eventos já que, infelizmente, algumas manifestações culturais ainda contam com pouco apoio do governo federal.

Nosso intuito, porém, não é julgar o valor cobrado ou até mesmo encontrar culpados, mas possibilitar uma reflexão sobre o quadro cultural do Brasil.

Qual a melhor maneira de sobrepor os obstáculos do poder aquisitivo e da falta de intimidade com o novo? O que falta para que haja mais apoio aos projetos independentes? Por que as escolas e a comunidade ainda divulgam tão pouco sobre os projetos culturais da cidade? Qual é o interesse do estado em formar cidadãos alienados?

Cabe também as instituições e ao próprio governo contribuir para uma melhoria. Algumas conquistas como a carteirinha do estudante, que oferece desconto de meia entrada em cinemas e eventos já é um estímulo considerável e não devemos deixar de aproveita-los, porém, temos que fazer nossa parte e usar do próprio interesse para nos inserir na realidade cultural e transforma-la. É preciso vencer paradigmas e quebrar estereótipos a fim de que os brasileiros sejam vistos como um povo interessado por arte, cultura e pelo novo.