quarta-feira,16de

Banco Real incentiva Natal mais social

Projeto social e Cultural para o Natal encanta o publico.
Por Jessica Fiuza

A avenida Paulista é famosa por ser a mais importante avenida da cidade de São Paulo, e é onde se concentra o maior polo tanto economico quanto cultural da cidade. Nas vésperas do natal a avenida esta sempre toda decorada e encantadoramente perfeita. Os lugares mais enfeitados estão concentrados entre a Consolação e o Parque Trianon. Iluminada e com tantos eventos como o coral do banco Santander, fica dificil até mesmo saber para onde olhar. Porém um lugar parece ser inevitavel de se entrar, a casa do Papai Noel.

Na faixada foram colocados, ursos, caixas de presentes, um trenzinho e muitas luzes e laços. Dentro do Banco Real, foi montado um imenso cenário com pinheirinhos e duendes, quebras nozes e bolas coloridas que ficam penduradas no teto. Valorizando a cultura natalina das mais diversas etnias, o cenario é cheio de surpresas. Entre 24 de novembro e 24 de dezembro, as crianças que visitarem a exposição também poderão freqüentar as Oficinas do Papai Noel. Nelas há duendes que ensinam a confeccionar arranjos, o cantinho da internet, aulas de educação financeira e reciclagem. As oficinas acontecem de uma hora em uma hora, entre 9h00 e 17h00, e são gratuitas.


Programção da Exposição de Natal

Endereço: Sede do Banco Real na Avenida Paulista, 1374.
Período: de 24 de novembro a 4 de janeiro de 2009 das 09:00 ás 23:00 hrs
Dias 25, 31/12 e 01/01/09: Fechado

segunda-feira,14de

Direito à memória e à verdade

Estação Pinacoteca do Estado homenageia a resistência à ditadura
Por Renata Kelly



Como todo grande período histórico, a resistência à ditadura deve ser eternizada como um ato de bravura do povo brasileiro, quando ainda se lutava por algum ideal, e fugia-se do comodismo em que a Nação se esconde hoje em dia, por isso a Estação Pinacoteca do Estado homenageia o ato com a exposição Direito à Memória e à Verdade: A Ditadura no Brasil, que por tempo indeterminado irá mostrar imagens do golpe militar, as revoltas estudantis e campanhas pela anistia, em painéis de 70 metros de extensão e 1,60 metro de altura. Os cantores Chico Buarque e Edu Lobo, o cineasta Glauber Rocha e as atrizes Tônia Carrero, Eva Wilma, Odete Lara e Lucélia Santos são algumas das personalidades que não cruzaram os braços e foram às ruas para fazerem seus protestos para que o Estado se restabelecesse. Políticos como Ulisses Guimarães, Luis Inácio Lula da Silva, Teotônio Vilela também não se calaram. Mais informações no site

quinta-feira,10de

Livro Herege ou realista?

Memnoch de Anne Rice
Por Jessica Fiuza

Memnoch é a quinta publicação das crônicas vampirescas de Anne Rice, e provavelmente uma das mais polêmicas, a história é toda contada a partir do ponto de vista de Lestat de Lioncourt.

O mais interessante é que não é essencial ter lido o primeiro livro ou o segundo para ler o terceiro, quarto ou quinto e os que seguem. No começo do livro inclusive Lestat faz uma breve apresentação sua para os que não o conhecem (porem é interessante que leiam os outros para dar-se um maior envolvimento com os personagens). Segundo Anne Rice, numa carta aberta ao seus fãs na Internet, o livro mexeu muito com ela: "Usei muitas blasfêmias, mas você tem que amar muito a Deus para ser um verdadeiro herege."

A rainha dos condenados e Entrevista com um Vampiro, são outras duas das cronicas de Anne Rice, mas que são famosas por terem virado filmes.

Lestat causa um estado de amor ou ódio a primeira vista através de sua personalidade egocentrica, egoista e disformemente humana. Com viciosas manias, obessões e paranóias que o cercam, essa criatura quanto mais permite-se transparecer, mais se assemelha a cada um de nós. Neste livro ele conhece o purgatório, o Inferno e o céu, sem rotulações ou fantasias, tudo de maneira muito detalhada e estranhamente real.

Ele conhece também a história de um anjo caido, que afirma ser o diabo em pessoa, punido por não aceitar a divisão entre humanos e anjos, além de ter um envolvimento carnal com uma humana. Nessa viagem de extremos, a autora propõe algumas situações que podem incomodar algumas pessoas, mas certamente tornam a leitura mais instigante.

quarta-feira,9de

Ana Cañas e a nova MPB

A artista que veio para fazer a diferença.
Por Débora Dias



Ana Cañas é uma das vozes mais comentadas no atual cenário da MPB. Em seu primeiro disco, amor & caos, ela se empenhou em desmistificar a imagem da cantora brasileira, mostrar suas perfeições e imperfeições.

Confira um de seus principais trabalhos, Esconderijo:



Para conhecer um pouco mais do trabalho dessa paulistana de 28 anos, acesse seu site oficial e seu myspace.


sexta-feira,4de

Cultura: um bem de todos, ou não

Centralização dificulta acesso aos espaços culturais.
Por: Débora Dias

São Paulo é, sem dúvidas, uma das cidades mais importantes do país. Sempre foi vista como sinônimo de melhores condições de trabalho e de vida. Mas o que dizer quanto ao investimento feito em cultura e lazer?

O que podemos perceber hoje é uma centralização dos espaços culturais em alguns bairros da cidade, geralmente não acessíveis a todos, e algumas exceções “perdidas” pelos bairros mais simples. Digo exceções pois, geralmente, são espaços mantidos pela própria comunidade local sem muita atenção do governo, fato.

Vamos usar como exemplo as bibliotecas: são aproximadamente oitenta, espalhadas por todas as regiões da cidade. As principais estão em boas condições, como é o caso da Biblioteca Prefeito Prestes Maia, em Santo Amaro, bairro importante da zona sul. Lá as estantes estão abarrotadas de livros, tanto que a aceitação de doações foi interrompida por uns tempos.

Porém, se olharmos um pouco mais longe, encontraremos escolas públicas com bibliotecas praticamente vazias ou com livros em péssimas condições de uso; e as dos Centros Educacionais Unificados – CEUs que são voltadas apenas para o público infantil.

Os museus também apresentam esse problema de localização. O Museu da Língua Portuguesa, por exemplo: apesar de apresentar preços baixos e ter como assunto principal a nossa língua – importantíssimo no desenvolvimento intelectual de nossas crianças – é de difícil acesso, mesmo estando próximo a estação Luz do metrô.

É importante observar que, para uma grande parcela da população, gastar dinheiro com ônibus e metrô para visitar museus e arcar com o valor, mesmo que simbólico, da entrada não é algo viável.

Isso tudo acaba afastando a população desses locais, e conseqüentemente, de informações e experiências que poderiam contribuir, e muito para a bagagem cultural das pessoas, principalmente dos jovens.

E o que fazer para reverter essa situação?

O governo tem desenvolvido projetos como o ônibus-biblioteca, uma biblioteca móvel que leva um pouco de literatura às regiões onde não existem espaços destinados a esse fim, e a inauguração de pequenas bibliotecas em algumas estações do metrô.

Mas será que apenas isso é suficiente, ou poderiam existir outras soluções?

quinta-feira,3de

Homossexualismo e incesto dividem o público

Filme nacional mostra relacionamento entre irmãos.
Por: Débora Dias




Do começo ao fim  é o terceiro longa-metragem de Aluizio Abranches e traz à tona dois tabus muito presentes na sociedade: homossexualismo e incesto. O filme conta a história de dois irmãos, filhos de pais diferentes, que desde a infância desenvolvem sentimentos especiais um pelo outro.

O filme tem sofrido críticas dos mais variados tipos, e dividido a opnião do público: os mais conservadores criticam a iniciativa alegando que a idéia contraria os princípios éticos e morais, os demais apreciam a história por se tratar de um amor verdadeiro que vence as barreiras do preconceito.

Confira o trailer:



Para conferir os locais de exibição e os horários acesse o site

quarta-feira,2de

Domício Proença Filho - Capitu: memórias póstumas

Agora é a hora de ver o lado dela.
Por: Débora Dias



Uma boa sugestão para os fãs de Dom Casmurro, de Machado de Assis, Capitu - memórias póstumas, de Domício Proença Filho, conta a versão de Capitu, a esposa de Dr. Bento. Pesa sobre a personagem a suspeita de adultério e a acusação de dissimulação e mau-caráter. Em suas memórias póstumas, Capitu tem a chance de esclarecer a história, antes contada apenas por seu marido.