Massificação Musical Vs Qualidade
Por Jessica Fiuza
A massificação cultural em todas as suas conjunturas é social, mental, entre outras coisas mais, Musical. Como parte do capitalismo a unica ideologia a ser seguida é a da lucratividade, transformando musica em produto comercial. Totalmente previsível, enlatado, rotulado e sem alma.
Atomizaram-se as pessoas, seus pensamentos e manifestações. Não. Eu não entendo nada de Musica.Creu, Vuco Vuco e Baba Baby . Realmente não entendo e não faço esforço para entender. A tecnologia possibilitou o avanço da medicina, a chegada do homem a lua e Kleber Bambam cantando como uma garça no cio. Não faço apologia ou louvor a um estilo musical em sí. Nx Zero e Fresno também me assustam, tanto quanto Sandy e Junior e Latino. Musicas de qualidade duvidosas, enlatadas, programadas para auto-destruição, produzidas para a cultura do esquecimento.
Para o sistema o importante é vender e lucrar, como se faz com o rock, a música sertaneja, Pop e MPB. Tudo de muito baixo nível. Mercado seletivo e totalitario com ordens ditadoriais e viso no dinheiro. Mudam o nome da musica ou banda, muda o ritmo. . . Mas o estrondo no ouvido e a agonia que meu espírito entra é sempre a mesma. Mas quem foi que disse que utopia de qualidade é real? Que há razão em relutar ? ou em escutar Johnny Cash, Titãs e led zeppelin ? Os ideiais? Sonhar é para os tolos, que pensam que o mundo um dia vai mudar. Letras com Papos desconexos, ideais humanistas, coisa pouca, de gente que ainda não aprendeu, que o dinheiro, é o que vale. Pra que pensar ? Pra que talento? Edita !! O mundo vai continuar a girar mesmo, não importa se toca Mozart ou Kelly Key. E isso é reflexo do grande fenomemo do capitalismo.
Vende-se uma frase, Vende –se uma canção, vende-se seus ideais. Ficando-se presos em meio ao Nada. Promessas de satisfação temporaria, efemeras, volateis e precarias. Em meio as ofertas de venda do mercado de massa, fique com a opção de Não Consumir. Ouça! Pense!
Vende-se uma frase, Vende –se uma canção, vende-se seus ideais. Ficando-se presos em meio ao Nada. Promessas de satisfação temporaria, efemeras, volateis e precarias. Em meio as ofertas de venda do mercado de massa, fique com a opção de Não Consumir. Ouça! Pense!
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